O tempo está passando.
O Digital Operational Resilience Act (DORA) entra em vigor em janeiro de 2025 — e promete transformar o cenário da segurança cibernética para o setor financeiro na União Europeia.
Se sua organização ainda não começou a se preparar, a hora é agora. O DORA não é apenas mais uma norma para “cumprir tabela”. Ele representa um chamado urgente para fortalecer a resiliência operacional, especialmente em empresas como bancos, seguradoras, instituições de crédito, gestoras de investimento e seus fornecedores de tecnologia, como data centers ou desenvolvedores de software.
Na Solvedesk, entendemos que conformidade e segurança caminham juntas. Por isso, preparamos este guia para explicar o que é o DORA, por que ele é diferente e como sua empresa pode se antecipar.
DORA: mais do que uma obrigação regulatória
Diferente da GDPR ou NIS2, que também exigem padrões de segurança, o DORA é voltado especificamente para o ecossistema financeiro. Seu foco é garantir que essas instituições resistam a interrupções digitais e ciberataques — com controles claros, contínuos e auditáveis.
O mais importante: DORA não é apenas um marco regulatório. É uma oportunidade para repensar a segurança de identidade e acesso como base da resiliência organizacional.
Melhores práticas de segurança = conformidade inteligente
Sabemos que CIOs e CISOs enfrentam uma enxurrada de desafios todos os dias — desde ataques com inteligência artificial até orçamentos apertados. Por isso, o DORA deve ser encarado como um aliado: ele reforça práticas que já são consideradas essenciais no setor, como:
Autenticação Multifator (MFA)
Single Sign-On (SSO)
Gestão do Ciclo de Vida de Identidades
Adoção do princípio de menor privilégio
Essas medidas não apenas ajudam a cumprir os requisitos legais, mas também simplificam auditorias, reduzem riscos e aumentam a confiança de clientes, parceiros e reguladores.
O ponto central: controle de acesso
O DORA coloca acesso não autorizado no centro das preocupações. Segundo o Verizon Data Breach Investigations Report 2024, ataques via aplicações web aumentaram 180% no último ano — e 77% deles envolveram credenciais comprometidas.
Por isso, DORA exige:
Reforço no controle de acessos
MFA ajustável conforme comportamento do usuário
Monitoramento contínuo e análise de riscos baseada em identidade
Ferramentas de gestão de identidade e acesso (IAM) que trazem inteligência e detecção de ameaças embutidas vão muito além do básico. Por exemplo, você consegue adaptar políticas de MFA com base em anomalias de comportamento? Ou seu SSO consegue lidar com exceções seguras para aplicações legadas?
Vantagem competitiva para quem se antecipa
Empresas líderes de mercado já entenderam que compliance pode ser uma vantagem estratégica. Adotar o DORA desde já significa:
Reduzir riscos operacionais
Modernizar o ambiente tecnológico
Integrar IAM avançado com menos atrito
Gerar valor agregado para auditorias e clientes
É mais do que evitar multas. É construir uma cultura de segurança adaptativa, resiliente e preparada para o futuro.
DORA na prática: como sua empresa deve começar
Com a entrada em vigor se aproximando, o momento é de ação. Comece respondendo às perguntas-chave:
Quais controles temos para limitar o acesso físico e lógico aos nossos dados e ativos de TIC?
Como protegemos não apenas nossos colaboradores, mas também terceiros com acesso à nossa infraestrutura?
Nosso sistema de autenticação e gestão de privilégios está pronto para ser auditado?
Se a resposta não for clara, sua empresa está em risco — e o DORA será implacável.
Da conformidade à resiliência
DORA não é um fardo, é uma chance de evoluir. Empresas que usam a regulamentação como alavanca constroem ambientes mais seguros, confiáveis e preparados para qualquer cenário de ameaça cibernética.
Na Solvedesk, ajudamos empresas a simplificar a gestão de acessos e identidades com soluções modernas, seguras e alinhadas às melhores práticas internacionais. Se sua organização precisa se adequar ao DORA ou melhorar sua estratégia de cibersegurança, fale com a gente.